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A prisão de Collor foi determinada pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, após negar recurso da defesa para rever uma condenação, de 2023, a 8 anos e 10 meses de prisão por corrupção iva e lavagem de dinheiro.

Sessão extraordinária foi realizada na manhã desta quinta-feira (26). Policial Paulinho (PL) foi preso no último mês de setembro durante operação do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado).

A decisão atende a um pedido de tutela de urgência proposto pelo Ministério Público Eleitoral, que instaurou um procedimento para apurar denúncia de compra de votos nas eleições desse ano.

O caso diz respeito à suposta emissão de notas fiscais frias referente à venda e montagem de pneus para atender a prefeitura de Fartura por parte de uma empresa da qual o chefe do Executivo é sócio- istrativo.

Grupo criminoso usava veículos oficiais da Polícia Civil do Estado de São Paulo e informações de traficantes para 'apreender' drogas e revendê-las a outros criminosos.

Segundo as investigações, integrantes do grupo lavavam dinheiro por meio de empresas de revenda de veículos de luxo, lojas no ramo alimentício e barbearias.

Segundo apurações da PF, uma ex-funcionária pública e um contador ofereciam financiamentos, mediante fraude, junto a uma instituição bancária conveniada com a prefeitura.

Conforme processo judicial, Marcos Zaloti (PRB) foi condenado por delitos cometidos entre 2017 e 2018, durante seu mandato. Irmão do ex-prefeito é considerado foragido.

O flagrante ocorreu durante a tarde desta terça-feira (30), no Bairro São Roque; suspeitos devem responder criminalmente por tráfico de drogas, associação ao tráfico e corrupção ativa.

Órgão não divulgou maiores informações sobre o ex-assessor. Ele foi condenado por corrupção iva à pena de dois anos e quatro meses de reclusão e ao pagamento de 11 dias-multa por cobrar propina.